top of page
  • Foto do escritorColo

Colo na Revista Bazaar

Atualizado: 20 de mai. de 2019



Na edição do mês de Maio da Revista Harper's Bazaar kids, contamos nossa história e o caminho que o Colo oferece para apoiar pais e mães, no desenvolvimento de suas famílias. E fiquem atentos: a segunda turma do Programa de Acolhimento e Empoderamento Familiar acontece em Agosto. Acompanhem as novidades em nossas redes sociais e em nosso site.


Confira a matéria:

Quero colo!

O projeto de acolhimento e empoderamento coordenado por duas

jovens mães destaca um novo olhar sobre a convivência familiar


Por Fernanda Mattos


Começar uma família é uma decisão importante – e foi para criar

confiança e amorosidade para compartilhar, acolher e nutrir as

mulheres, que Mariana Gholmia, mãe da Serenna, de 4 anos, e

Tais Masi, mãe do Pedro, de 9 anos, e da Melissa, de 4 anos,

fundaram, em 2017, o Colo – Acolhimento e Empoderamento

Familiar.


A ideia é preservar a infância, atendendo às necessidades físicas e

emocionais da criançada.

“Para isso, o nosso propósito é contribuir para que os adultos, pais e mães, sejam acolhidos nos sentimentos, nas reflexões e nas transformações que a maternidade e a paternidade geram, e ao serem amparados, eles se fortaleçam nas suas próprias jornadas”, dizem.

O acolhimento pode ser iniciado desde a doulagem até às

orientações parentais e a nutrição dessa nova mulher. As rodas de

conversa buscam debater temas que envolvem as relações

familiares e as conexões sociais, resgatando o viver em

comunidade.


“Cuidamos de quem cuida para que tenhamos adultos disponíveis e que as famílias encontrem a forma mais saudável de ser.”

No ano passado, o Colo lançou a primeira turma do Programa de

Acolhimento e Empoderamento Familiar, que contou com a

participação de 15 famílias, num total de 60 pessoas que se

reuniram por seis meses.


“O projeto nasceu para honrar o passado, com o objetivo de reconhecer a nossa história como filhos e filhas. É o renascer no sagrado masculino e feminino, percebendo os padrões culturais que fazem parte de nós, a fim de manter uma cultura familiar, que respeita a individualidade de cada um de seus membros”, pontua a dupla.

*A segunda turma está prevista para acontecer em agosto deste

ano. colofamiliar.com







Como você tem cuidado da sua criança interior?


Por Tais Masi


Um dia, eu-adulta, já fui criança. O eu-mãe que sou hoje já foi uma

filha que amava muito sua mãe e que existia na medida em que ela

me olhava, me reconhecia, me nomeava. Todos somos assim:

vamos existindo internamente, aos poucos, com os contornos de

nossos pais e mães.


E eu, como toda criança, já tive medos. De ficar sozinha. Da minha

mãe não chegar. Medo por acreditar em algo que era só uma

brincadeira e me assustou de verdade. Medo de decepcioná-la. E

por mais que minha mãe fizesse, a criança que eu já fui, já se sentiu

abandonada e não amada. É inevitável.


Essa criança, que mora ainda dentro de mim, precisa ser cuidada.

Nosso “eu-criança” não vai embora com a chegada da idade. Segue

dentro de nós, como uma semente plantada. Ele precisa ser visto,

acolhido, nutrido. Seus sonhos precisam continuar sendo

alimentados e seus medos precisam ainda receber consolo, escuta

e encorajamento para seguir adiante.


Ignorar a nossa criança é ignorar também a fantasia, os sonhos, o

frio na barriga diante de um desafio grande. É neutralizar os

sentimentos que nos deixam vulneráveis porque achamos que,

assim como era quando crianças, estaremos em apuros por

depender de outros para nos cuidar. Mas crescemos e agora

precisamos dizer à nossa criança que somos capazes de apoiá-la,

que ela está segura e que ela é importante para que sigamos

adiante. Mostrar a ela que precisamos dela.


Sendo mães e pais, é apenas olhando para essa criança e

aprendendo a dialogar com ela que poderemos dialogar melhor

também com nossos filhos. Ao nos acolher, acolhemos as crianças

que chegaram e que agora dependem de nós como adultos

capazes de criar empatia com seus universos da infância e

estabelecer os limites seguros para que elas se desenvolvam.


@colofamiliar

39 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page